terça-feira, 18 de maio de 2010

Melhor é dar do que receber. É mesmo?

Reunião ABU - 17/05/10

“Em tudo o que fiz, mostrei-lhes que mediante trabalho árduo devemos ajudar os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘há maior felicidade em dar do que em receber’”. Atos 20:35

Qual foi o melhor presente que você já recebeu em sua vida? Você se lembra? Foi um presente de natal? Aniversário de quinze anos? Ou foi um presente surpresa, dado por um amigo, namorado, o até por um estranho?

Receber presentes nos faz sentir que somos significativos, dignos de atenção e investimentos. Essas são necessidades básicas do ser humano. É fato que elas não são satisfeitas pelo simples fato de ganhar uma ‘coisa’, mas repousam na percepção de que, quem deu, se importa conosco. Quando recebemos um presente, é como ouvir que somos importantes.

Qual foi o melhor presente que você já recebeu em sua vida? Você se lembra? Foi um presente de natal? Aniversário? Foi um presente para sua mãe ou pai, ou um presente para o namorado, esposa querida?

Dar presentes nos faz sentir algo que ainda não consegui delimitar exatamente. Às vezes é uma sensação de alegria. Outras vezes de paz. E às vezes uma sensação de dever cumprido. Dar um presente, mais do que dar uma coisa, significa afirmar, ou reafirmar, o valor de quem o recebe. Quando damos um presente, é como dizermos que outra pessoa é importante.

Nesse trecho do livro de Atos, o apóstolo Paulo reafirma o seu exemplo de trabalho e esforço em prol da pregação do evangelho. Não é um trabalho sem sentido, mas um trabalho árduo porque “devemos ajudar os fracos”. Falar de Jesus é dar a alguém a oportunidade de receber o maior presente de todos, a salvação. Em muitas ocasiões, essas oportunidades serão fruto de trabalho árduo e penoso, cujo resultado pode nada acrescentar a nós diretamente.

Entretanto, quando damos algo , nos aproximamos mais da possibilidade de amar, porque saímos do foco e colocamos outras pessoa no centro. Não é o evangelho “amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”? Talvez possamos dizer, de um modo mais palpável e prático que o evangelho é “dar a Deus acima de todas as coisas e dar ao próximo como daria a mim mesmo”.

Não percamos tempo. Pratiquemos: “há maior felicidade em dar do que em receber”.

Abraços

Rafael Brito (Médico da Prefeitura de Belo Horizonte)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Bem aventurados - Um povo em extinção?


* Por Rafael Brito

O sucesso é um dos grandes valores da nossa época.

Sucesso profissional/financeiro
Sucesso sentimental/familiar
Sucesso ministerial/eclesiástico

Na contramão dos principios atuais, o Senhor Jesus aponta como bem aventurados(bem sucedidos) aqueles que são humildes de Espírito:
Choram
São mansos
Têm fome e sede de justiça
São limpos de coração
são pacificadores
São perseguidos por causa da justiça

Voce consegue imaginar um grande executivo com as características acima?
Finalmente, bem aventurados aqueles quê são caluniados e injuriados por causa de Cristo.
Tornar-se um "perdedor" nos padrões do mundo é o que nos torna "vencedores" nos padrões de Deus.
Caminhar no padrão de sucesso do mundo é tornar-se sal insípido, luz que não ilumina, inútil.

O resultado da graça é retomarmos a nossa caminhada em direção ao sucesso biblíco, que aponta muitas vezes para uma aparente perda imediata. Se Cristo foi o homem mais aventurado de todos, porque ele morreria na cruz?

Que não sejamos um povo em extinção, mas caminhemos em direção a vontade de Deus. Que possamos orar com Davi: Salmo 51:10-13: Cria em mim um coração puro e renova em mim um espírito reto.

Desse modo, seremos bem-aventurados. E como bem-aventurados seremos luz. Uma luz que brilha.

*Dr Rafael Brito - Médico da Prefeitura de BH e mestrando da UFMG