sábado, 22 de dezembro de 2007

(Letra) Getsemani - Leonardo Gonçalves

No Getsêmani foi que meu Jesus orou,
Se entregando ao Pai mais uma vez.
Logo vieram pessoas para o levar
Para a maior das provações
Ele tanto amou tudo suportou.
Ele carregou a nossa cruz.

Ver os cravos nas mãos, seu corpo a sofrer
Naqueles momentos de dor.
Ver o mestre a chorar e foi por você
Que ele mostrou tanto amor.

Os soldados cuspiam no seu rosto nu...
Posso ouvir o clamor da multidão.
E Jesus a olhar aquele céu azul
Pede ao Pai que lhes dê o seu perdão.
Ele tanto amou, tudo suportou.
Ele carregou a nossa cruz.

Ver os cravos nas mãos, seu corpo a sofrer
Naqueles momentos de dor.
Ver o mestre a chorar e foi por você
Que ele mostrou tanto amor.
Ele tanto, tanto me amou.
Ele tudo por mim suportou,
Carregou minha cruz.

Ver os cravos nas mãos, seu corpo a sofrer
Naqueles momentos de dor.
Ver o mestre a chorar e foi por você
Que ele mostrou tanto amor.


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Getsêmani - Leonardo Gonçalves

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Sejamos a diferença

Estrelas do Mar


Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, junto de uma colônia de pescadores.
Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo.
Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar.
Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.
"Por que está fazendo isso?"- perguntou o escritor.
"Você não vê! --explicou o jovem-- A maré está baixa e o sol está brilhando.
Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia".
O escritor espantou-se.
"Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia.
Que diferença faz?
Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma. O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
"Para essa aqui eu fiz a diferença..".
Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor.

Autor Desconhecido

domingo, 25 de novembro de 2007

O que fazer quando as coisas vão de mal a pior?

Jovem pula de 13º. andar de prédio em BH.
Texto-I Reis

17:8 Então veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:
17:9 Levanta-te, e vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.
17:10 Então ele se levantou, e foi a Sarepta; e, chegando à porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; e ele a chamou, e lhe disse: Traze-me, peço-te, num vaso um pouco de água que beba.
17:11 E, indo ela a trazê-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me agora também um bocado de pão na tua mão.
17:12 Porém ela disse: Vive o SENHOR teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e vês aqui apanhei dois cavacos, e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos, e morramos.
17:13 E Elias lhe disse: Não temas; vai, faze conforme à tua palavra; porém faze dele primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois farás para ti e para teu filho.
17:14 Porque assim diz o SENHOR Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra.
17:15 E ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias.
17:16 Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou; conforme a palavra do SENHOR, que ele falara pelo ministério de Elias.
17:17 E depois destas coisas sucedeu que adoeceu o filho desta mulher, dona da casa; e a sua doença se agravou muito, até que nele nenhum fôlego ficou.
17:18 Então ela disse a Elias: Que tenho eu contigo, homem de Deus? vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniqüidade, e matares a meu filho?
17:19 E ele disse: Dá-me o teu filho. E ele o tomou do seu regaço, e o levou para cima, ao quarto, onde ele mesmo habitava, e o deitou em sua cama,
17:20 E clamou ao SENHOR, e disse: Ó SENHOR meu Deus, também até a esta viúva, com quem me hospedo, afligiste, matando-lhe o filho?

17:21 Então se estendeu sobre o menino três vezes, e clamou ao SENHOR, e disse: Ó SENHOR meu Deus, rogo-te que a alma deste menino torne a entrar nele.
17:22 E o SENHOR ouviu a voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, e reviveu.
17:23 E Elias tomou o menino, e o trouxe do quarto à casa, e o deu a sua mãe; e disse Elias: Vês aí, teu filho vive.
17:24 Então a mulher disse a Elias: Nisto conheço agora que tu és homem de Deus, e que a palavra do SENHOR na tua boca é verdade.

A viúva de Sarepta estava numa situação desesperadora. Tudo ia de mal a pior em sua vida. Mulher na terra de Israel a no mínimo 250o anos atrás; viúva sem bens, um filho para criar.

O país enfrentava uma grande seca por causa do pecado do Rei Acabe. A única coisa que essa mulher tinha era um pouquinho de farinha e um restinho de azeite na botija. Sua intençao. Fazer um pão para ela e o filho e esperar a morte chegar. É isso que nos relata o texto.

Chega o profeta Elias e diz: faz primeiro um pão para mim e depois para vc e seu filho. Se vc fizer isso não vai faltar óleo nem azeite na sua botija enquanto durar a seca.

Assim ela fez e assim aconteceu.


Qual a lição para nós hoje?
1º. Não devemos nos desesperar- as pessoas se desesperam e até atentam contra suas vidas em situações aflitivas.

2º. Ter esperança - em todo momento devemos ter esperança. Deus está conosco e nunca falha.

3º. Crer no impossível- Deus faz além das nossas expectativas e nos dá além do que necessitamos. O Senhor te abençoe ricamente.
Texto baseado na pregação do Pastor Santos da Igreja Presbiteriana Independente do Paraíso.

O Senhor os abençoe ricamente.

domingo, 18 de novembro de 2007

Recomeçar

Romanos 5:4- E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.

Fiquei assim quando perdi todo meu blog ontem. É hora de recomeçar.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

4 8 15 16 23 42

Você já deve ter ouvido falar de Lost, o seriado televisivo que tem sido um grande sucesso e foco de discussões. Suscita questionamentos filosóficos, existenciais, e, porque não dizer, teológicos. Personagens misteriosos, com nomes de filósofos (há o John Locke, o [Desmond] David Hume, há uma francesa chamada Rousseau, lembrando o Jean-Jacques -- vou me alegrar se aparecer um Schaeffer na ilha...), uma trama que lembra minhas melhores leituras de Jules Verne, com aventura e ação, uma ilha perdida no meio do nada, um monstro assassino que nunca aparece, e até ator brazuca. Tornei-me fã de Lost por isso tudo, mas também porque Deus usou esse seriado para falar comigo. Durante a trama da segunda temporada, alguns personagens descobrem uma espécie de bunker onde há um computador em que devem ser inseridos os números 4, 8, 15, 16, 23 e 42, a cada 108 minutos, para que se evite algum cataclisma. Porém, no decorrer da trama, dois dos personagens -- o misterioso John Locke e Mr. Eko, um padre nigeriano sui-generis (veja o seriado, pois não vou estragar o enredo!) descobrem outro bunker, de onde, ao que parece, todas as atividades da ilha eram monitoradas como um experimento psicológico. Locke, encarregado de, a cada 108 minutos, apertar o botão do computador, se desilude por completo, achando que sua tarefa era algo completamente sem sentido. Porém, Mr. Eko diz a ele que, se antes aquela era uma função importante, agora ela se tornou mais importante ainda. No final da temporada, ao deixar de apertar o botão do computador com os números do código, o bunker é destruído por uma descarga eletromagnética, e vemos um Locke assustado dizendo: “eu estava errado”. Neste mundo louco em que vivemos, pode parecer que o ministério pastoral seja algo supérfluo, sem importância. Algo como, a cada 108 minutos, apertar o botão do computador com medo de algo que não se sabe, mas, por precaução, vamos apertar assim mesmo. Mas, quando eu digo ministério pastoral, não me refiro aos modernos movimentos expansionistas. Essa ânsia por números tem cada vez menos a ver com a simplicidade do Evangelho do Crucificado e mais com a sede de poder do homem decaído. Paul Freston mesmo disse que a última coisa que se converte numa pessoa não é o bolso, mas a sede de poder. Por ministério pastoral não me refiro ao desejo de alguns de galgarem postos de comando nas estruturas denominacionais, nem me refiro à venda da autoridade ministerial por um prato de lentilhas servido nas assembléias legislativas Brasil afora. Ministério pastoral é algo que se faz no dia a dia. Não é algo que aparece nos boletins de igreja, nem nos órgãos noticiosos das denominações. Não é algo para massas e multidões, mas sim voltado a indivíduos que, com falhas, frustrações e limitações, buscam servir e seguir a Jesus, e, para isso, precisam de homens e mulheres escolhidos por Deus para ensiná-los na Palavra e andar com eles. Ministério pastoral tem a ver com frustrações, e não só com sucessos. Ministério pastoral tem a ver com aqueles que andam nos vales, e não somente nos montes. Não traz sucesso, nem sempre traz reconhecimento, não dá dinheiro, nem dá poder. Rodrigo de Lima Ferreira(www.ultimato.com.br)

domingo, 11 de novembro de 2007

Consciencia Negra - 20 de Novembro
Provérbios 28:21 -Dar importância à aparência das pessoas não é bom, porque até por um bocado de pão um homem prevaricará.

Você pode me responder?
(Amorim, Drummond)
A namorada dele é a Bete. Elizabeth, isso é nome de preta? Tem que ser Benedita, ou nome fácil, que é pra patroa falar: "Dita, vem catar piolho. Irene, vem fazer cafuné."Pra que complicar? Elizabeth...

Ele disse isso com a maior cara de gozação.

Nem penso, não dá tempo. Mando logo dobrar a língua. Sou desaforado, mas ele é muito mais.

- Qual é, crioulo? Negro comigo é só disco, café e telefone.

Assim, na frente da Bete. Com aquele jeitão de quem manda aqui-sou-eu. Não devia ter dito isso assim na frente da Bete, não era papel de gente educada. Quando vejo, me agarro com o Juquinha.

Apanho mais uma vez(não é a primeira). Ele pra variar, é muito mais forte. Sou magro, de canelas finas. Quando queria, sabia correr. Os cambitos ajudavam. Agora, não. Já passou a fase da correria.

Dessa vez não dá. Não posso correr. Estou ficando alto, cresço muito depressa. Nao posso mais correr. É muito feio. E enfrento a fera no peito.

Quando diz aquilo, não é para mim. Aí, já mexe com a Bete, gente minha. Mesmo que não fosse namorada, meesmo que não fosse nada. Achei uma tremenda safadeza dele.

Não que eu seja galo de rinha, mas com a Bete, paciência. Se acontecer de novo, brigo outra vez. Ela é das tais incapazes de matar um mosquito. Ah, aí eu viro bicho. Cara que fala demais, tem hora que é melhor ficar calado. Logo a Bete, logo a Bete.

Vejo uma lágrima derrubada no rosto dela, avanço. Avanço como doido, vou agarrar, e, para começar, levo logo um contravapor nas fuças. Meu ollho fecha na hora. Vai ficar inchado um tempão, eu sei, dias.

Pois o olho inchado, preto, fechado na hora, até que não dói. O que dói para burro é o que diz depois.

-Aprendeu? Preto cachorro, você não é gente. Preto não é gente, é bicho.

Agora eu só queria saber se isso é verdade. Eu não queria que isso fosse verdade e sei que não é. Mas queria saber se vocês pensam como Juquinha.

Vocês podiam me dizer toda a verdade: será que preto não é gente, é bicho?

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

O país das Tulipas

Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.(Ecl 3:17 )
Lendo esse pequeno texto abaixo em um site de viagens e ouvindo que a Holanda está sendo assolada por fortes ventos me vem a lembrança quantas cidades foram destruídas pela ira de Deus, por causa do seu pecado. Até quando os holandeses encheraão a taça da ira de Deus? Até quando o Senhor suportará tudo isso? Ae pelo menos como Nínvive eles se arrependessem! Se se desviassem dos seus maus caminhos e se voltassem para Deus. Pelo menos haveria esperança para eles. A misericórdia do Senhor seja sobre esse povo.
Os holandeses afirmam orgulhosos que Deus criou o mundo e os holandeses, a Holanda. Eles fizeram um milagre com seu terreno pantanoso, construindo diques, criando terras férteis e erguendo cidades. A Holanda pode ser um país pequeno, mas consegue fazer barulho. Está sempre na vanguarda social, cultural e econômica, criando leis liberais e polêmicas. É pioneira em estabelecer uma política tolerante em relação às drogas leves, com o intuito de diminuir a dependência de drogas pesadas. É tolerante também com as preferências sexuais: no país, pessoas do mesmo sexo podem se casar. Além disso, a prostituição é tratada com transparência, como uma profissão qualquer, uma atividade organizada e, é claro, taxada pelo governo. Os vizinhos europeus olham torto para tamanho liberalismo, mas os holandeses nem ligam. Essa modernidade e ousadia das cidades maiores contrasta com o interior da Holanda, onde se pinta um quadro bem diverso. Paisagens bucólicas, vacas pastando nos campos, moinhos por toda parte e belos campos de tulipas mostram bem como um país tão pequeno consegue ser tão eclético. (viajeaui.abril.com.br)



quinta-feira, 1 de novembro de 2007

domingo, 28 de outubro de 2007

Gênesis
3:19 No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás.



Sempre soube que trabalharia para comer do meu pão. Afinal de contas, não venho de família nobre, nem rica, portanto, muito trabalho me esperava. Os últimos dois meses porém têm sido pesados. Resolvi pegar um trabalho extra na escola e estou quase morta de cansaço. Minha filha bem que me avisou, mas achei que seria fácil. Não tem sido! Existem dias que a unica coisa que vejo a minha frente é uma cama. Minhas pernas doem, meu corpo reclama. Genesis 3:19 nunca foi tão real para mim. Estou trabalhando no Projeto Abrindo Espaços que o governo de Minas Gerais implantou na Escola Pública.
É um trabalho social de longo alcance feito com as Escolas de periferia da cidade. Podem participar os filhos, os pais e todos da comunidade. São muitas crianças fora das ruas e das drogas nesse intervalo.
Vale a pena! Penso que o Senhor Jesus Cristo aprova esse trabalho. Louvado seja Deus.







quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.(Marcos 10.14)


"Condições básicas: O relatório do Unicef mostra que mais de um bilhão de crianças sofrem pelo menos um tipo de privação, o que representa cerca da metade das crianças no mundo vivendo na pobreza. O relatório mostra que milhões de crianças vivem em condições subumanas, sem saneamento básico, acesso à educação ou a serviços de saúde. A situação é mais crítica na África subsaariana."
Quão grande seria a indignação do Senhor Jesus ao ver como são tratadas as crianças da terra.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Entre vales e montanhas

Gênesis1:26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves do céu, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.
Caminho da escola.Montanhas, favelas. ônibus lotado. Sento sempre perto da porta para não dar confusão na hora de descer. Na verdade se eu não fizer isso eu nem desço. Olho pela janela. A paisagem é linda , apesar das favelas ou vilas como são chamadas hoje. Moro entre montanhas e o ônibus sobe passando por elas. As favelas são nas encostas, porém antes de chegar nelas só vejo as montanhas. Agora então que choveu elas ganharam mais vida. Mas não são elas que me chamam mais atenção. O que eu gosto de ver é o campo de futebol que fica bem no meio do vale. Fico pensando: - como é que alguem desce nesse lugar para jogar? No entanto tenho certeza que descem.
Ele é muito limpo, muito sem mato, sinal de que sempre jogam lá. Como é que alguem pode arrumar um lugar tão longe para jogar? Bem no meio do nada! Mas ele está lá, como a dizer: - vejam o que os homens são capazes de fazer e até onde são capazes de ir!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Chuvas a seu tempo


Deuteronômio.32:2 Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva.

Após um longo periodo de estiagem, enfim, a chuva. Chuva forte, com vento. Pesada. Lavando as plantas, o chão e a nossa alma. Que coisa boa! Com todos os inconvenientes, como sair para trabalhar com sombrinha, chão molhado, nada melhor que ver toda essa água caindo do céu e ver o tempo refrescar. Imagino que um caminhante no deserto se sinta assim. A natureza agradece.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Eis que estou à porta e bato; se alguem ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo. Apocalipse 3.20

Profissão: Professor

Aplica o coraçao ao ensino e os ouvidos às palavras do conhecimento. (Provérbios 23.12)

O jornal Estado de São Paulo publicou que maior parte dos licenciados no nosso país não querem ser professores. Por que será que isso não me surpreende? Será por causa das condiçoes de ensino? Será por causa do baixo salário e outros tantos fatores que desanimam aqueles que querem se iniciar na carreira?
Por pior que seja o quadro deixo o meu abraço aos que tentam tirar leite das pedras, especialmente nas escolas de periferia do nosso país. Que essa situação possa melhorar para todos!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

ESPIRITUALIDADE PARA O SÉCULO XXI: O PENSAMENTO DE HENRI NOUWEN

Introdução
Meu propósito aqui será expor o que, em minha visão como leitor e admirador, se constitui no modelo de espiritualidade evidenciado na vida e obra de Henri Nouwen, do “ferido que cura feridas”, balizado por uma de suas mais caras convicções, a saber, de que na vida cristã alegrias e tristezas não se excluem, mas fundem-se; uma perspectiva que deve formar seres humanos maduros e honestos, os quais, pela graça, devem aprender a vivenciar os prazeres e, simultaneamente, carregar os fardos de sua própria existência, segurando e bebendo do cálice da vida, como diz Nouwen, com todas as implicações que isso requer.
Quem é Henri Nouwen?
Padre, professor, psicólogo e escritor, Henri J. M. Nouwen nasceu na Holanda, em 1932, e morreu em 1996, de ataque cardíaco. Desde os cinco anos de idade, Nouwen falava sobre suas pretensões de ser padre, e ele estava decidido a isso. Formou-se em teologia e psicologia na Holanda, tendo sido ordenado pouco tempo depois, em 1957. Nouwen passou os primeiros cinco anos de seu ministério realizando algumas de suas notáveis ambições: estudou na renomada clínica psiquiátrica de Karl Menninger (EUA), lecionou nas universidades de Notre Dame e Yale e viajou muito como conferencista. Por sua ênfase ecumênica e ligeiramente aberta em relação à fé cristã, Nouwen teve o privilégio de falar tanto para católicos como para evangélicos, tendo trânsito livre entre estes dois grupos. Até hoje ele é muito respeitado e lido tanto em uma como em outra vertente religiosa. Como testemunha, Philip Yancey diz que “ele ignorava as recomendações de Roma para que apenas os católicos participassem da eucaristia, e a celebrava diariamente com amigos, alunos ou estranhos, onde quer que estivesse” (YANCEY, 2004, p. 304).
Após um período sabático de seis meses trabalhando com os pobres em países da América Latina, Nouwen recebeu convite para lecionar em Harvard. Nesse tempo sua fama e prestígio como professor, escritor e conferencista já percorriam o mundo, e em todo lugar por onde passava ele era bastante respeitado. Todavia, tudo isto não bastava para amenizar o profundo vazio espiritual e as feridas pessoais que ele sentia aumentar com o tempo, tudo isso combinado a uma vida de fama, glória, agenda lotada de compromissos e atividades mil, levando Nouwen a um ponto de colapso total num espaço de três anos. Até que ele teve a compreensão, à luz da experiência de Jesus, de que o caminho para subir é descer. Assim, ele abandonou sua brilhante carreira nas melhores universidades dos EUA, para compartilhar sua vida com os necessitados, servindo em uma comunidade para deficientes mentais, a Arca - O Amanhecer, em Toronto no Canadá. Conforme o próprio Nouwen disse em seus escritos, “ali ele não foi para dar, mas para receber; não por causa de excesso, mas por falta. Foi para conseguir sobreviver” (YANCEY, 2004, p. 306).
Acredito que uma das principais virtudes que Nouwen cultivava, especialmente a partir dos últimos 10 anos de sua vida, em que ele conviveu de perto com o sofrimento e as limitações de seus amigos da Arca, é a de falar abertamente de suas próprias dores e feridas, não só através dos muitos livros que escreveu, mas também nos relacionamentos interpessoais, como testemunham algumas pessoas que com ele conviveram. Ele afirma, no livro Podeis Beber do Cálice?, que conviver diariamente com os membros deficientes da comunidade Daybreake, o pôs em contato com suas próprias feridas e tristezas internas. Por outro lado, testemunha ele, “a alegria que surge ao viverem juntos em uma comunidade de fracos faz a tristeza não apenas tolerável mas uma fonte de gratidão”. Nas palavras de Nouwen:
Minha necessidade de ter amigos, afeição e aceitação estão exatamente aqui para que todos possam ver. Jamais vivi tão profundamente a verdadeira natureza do ministério pastoral: estar com o próximo em compaixão. O ministério de Jesus é descrito na carta aos Hebreus como sendo de solidariedade com o sofrimento humano. Chamar a mim mesmo de padre, hoje, me desafia radicalmente a abandonar qualquer distância, todo e qualquer pequeno pedestal e toda e quelquer posição de poder, e me desafia a associar minha própria vulnerabilidade à daqueles com os quais vivo. E que alegria isso traz! A alegria de pertencer, de fazer parte de algo, de não ser diferente (1996, p. 40, 41).
Alegrias conjugadas com as tristezas
Henri Nouwen diz que nossa concepção sobre a alegria é baseada no sucesso, no progresso e nas soluções fáceis para nossas mazelas e problemas. Volta e meia ouvimos na igreja que a alegria deve ser a marca distintiva do crente. Mas muitas vezes isso se torna algo do tipo “kit-viagem para o país das maravilhas com Alice e o coelhinho”, ou quem sabe não seria uma espécie de “selo de qualidade cristã”: se você tem, tudo bem, mas se não tem, algo deve estar errado com sua fé. Quantas e quantas vezes cheguei até a me culpar por ser induzido a pensar desse modo nada realístico com que a igreja trata de alegria e felicidade hoje, nada diferindo inclusive da alegria ópio que o mundo pós-moderno tem proposto, do sorriso estampado no rosto, pensamento positivo, muito dinheiro no bolso e “saúde pra dar e vender”.
O culto evangélico, de modo geral, tem refletido fielmente essa realidade. Temos cultos para todos os gostos e tamanhos, afinal a demanda do mercado de “bens simbólicos” (que inclui os crentes) exige que as denominações se adequem à lógica do “quem dá mais leva” para não perder os seus para a “concorrência”. O individualismo de nossos cânticos tem desviado nossos olhares da realidade e da missão, transferindo-nos do mundo terrestre para o mundo celeste. Falam de uma alegria “energética”, como uma total ausência de angústias, dores e sofrimentos, e uma constante presença de paz interior e felicidade. Se não for assim, não pode ser a alegria de Cristo, como diz uma célebre frase que por aí tem sido disseminada: “Não estou em crise, estou em Cristo”. Para essa gente, segundo Caio Fabio, “somente todas as coisas boas são as que cooperam para o bem dos que amam a Deus”.
Não preciso contra-argumentar muito pra dizer que isso, apesar de muito comum, é uma tola subversão do Caminho de Jesus e de toda a bíblia. A oração do profeta Habacuque apresenta o que para mim é a idéia de Deus sobre a alegria: “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação” (Hc. 3:17-18). Observe que Habacuque não está aqui dando origem a nenhuma filosofia de confissão positiva, nem está dizendo seguramente coisa alguma a respeito do futuro, algo do tipo: “eu determino que a figueira vai florescer” ou “tenho certeza que Deus não vai deixar faltar”, e só por isso me alegro no Deus que me salvou. Não. Ele está dizendo que mesmo que as coisas piorem ainda mais, ainda assim ele poderá se alegrar no seu Senhor.
Para Nouwen, o cristianismo de nossos tempos procura desconectar-se completamente da realidade do sofrimento e da renúncia ou da vida abnegada. É um cristianismo que busca vitórias sem esforços. Almejamos, de acordo com Nouwen, crescimento sem crise, cura sem dores, ressurreição sem cruz. Não é de admirar que gostemos de assistir a desfiles militares e de aplaudir heróis que retornam, operadores de milagres e recordistas. Também não é de admirar que nossas comunidades pareçam organizadas para manter o sofrimento à distância. As pessoas são sepultadas de maneira a disfarçar a morte com eufemismos e ornamentação rebuscada (2002, p. 08).
Na visão de Nouwen, a maneira de Jesus é tão diferente. Ele não veio eliminar as dores, mas ajudar-nos a enfrentá-las com o realismo e a esperança que a vida nesse mundo requer, na perspectiva da graça e do amor de Deus, que padece junto com o sofrimento da humanidade. Ora, mas esse Jesus em nome de quem declaramos, determinamos, fazemos brados de vitória, repreendemos o inimigo, os infortúnios e as doenças que nos assolam, choramos, gritamos, esperneamos, rimos, batemos palma, rolamos no chão, nos declaramos perdidamente apaixonados por ele, não é o mesmo Jesus que disse: “No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33)? E tudo isso, lembrando, ele disse aos discípulos para que estes tivessem paz. Porém, será que em nossa compreensão triunfalista da fé e ilusória da alegria, existe lugar para se conceber uma paz que não significa apenas “ausência de conflito”, mas que se faz presente especialmente nos lugares de dor?
Em lugar de toda a balbúrdia espiritualista, somos chamados a abandonar a frivolidade do caminho fácil e também do fatalismo e desesperança, a deixar de lado nossos falsos gritos de “Hosana” ao mesmo tempo em que oprimimos nosso povo fabricando ilusões religiosas e, com elas, crentes imaturos e doentes, para viver nos caminhos de Cristo, romper as cadeias que ele rompeu, sofrer nossas próprias dores, não só as inerentes à vida, mas também aquelas inseparáveis do exercício da fé cristã na vida. Nas palavras de Nouwen: Cristo convida-nos a permanecer em contato com os muitos sofrimentos de cada dia e a experimentar o começo da esperança e da nova vida, justamente aí onde vivemos, no meio das feridas, dores, falência. (...) terei menor tendência a negar meu sofrimento quando aprender que Deus o usa para moldar-me e atrair-me para mais perto de si. Deixarei de ver minhas dores como interrupções dos meus planos e serei mais capaz de vê-las como meios de Deus fazer-me pronto a recebê-lo. Deixarei Cristo viver junto às minhas dores e perturbações (2002, p. 09).
O sofrimento que cura
Minha própria percepção é de que se Deus não é pessoal e, por isso, aberto para chorar comigo em minhas tristezas, tampouco será capaz de rir ao meu lado em minhas alegrias ou se regozijar na minha prosperidade. Em Jesus, assim como na experiência de Jó e de tantos outros, não consigo ver um Deus intocável e insensível de tão poderoso que possa ser, mas, por ser tão poderoso, enxergo um Deus que se “rebaixa” se for preciso pra ter compaixão e misericórdia da minha miséria e que caminha comigo, uma ou dez de milhas, tanto no contexto das minhas dores como de meus maiores prazeres, em meio a alegrias que se conjugam com tristezas. Esse é o sentido da espiritualidade para Nouwen. Não se resume na simples idéia de realizar performances e sacrifícios para Deus, mas em convidá-Lo a entrar em nossas vidas de modo que Ele possa chorar com a nossa aflição ao mesmo tempo em que sofremos com as dores de Seu Filho e, conseqüentemente, compartilhemos do sofrimento do amor de Deus por um mundo ferido e proclamemos libertação. Conforme diz Nouwen, “assim como Jesus, quem proclama a libertação é convidado não só a cuidar dos próprios ferimentos e dos ferimentos do outro, mas também a fazer de seus ferimentos uma fonte maior do poder que cura” (2001, p. 119). Para Nouwen, um ministro ferido pode e deve ser também um ministro que cura. Mas, para sermos “servos da cura”, antes é preciso identificar, entender e aceitar nossa própria dor.
“Nenhum ministro pode esconder sua experiência de vida daqueles aos quais quer ajudar”, afirma Nouwen, ao mesmo tempo em que não se pode empregar mal o conceito de ministro ferido defendendo uma forma de “exibicionismo espiritual” (2001, p. 127). Esse é um tipo de equilíbrio que este autor encontrou contra possíveis questionamentos daqueles que porventura acharem que o conceito de ministro ferido é mórbido e doentio, contradizendo, por exemplo, a idéia de auto-realização, auto-estima, auto-preservação, auto-auto, etc., tão usadas no contexto pós-moderno (o que inclui as igrejas). Ou seja, vivemos nossas “vidas espirituais” como alpinistas de egos, parafraseando Philip Yancey.
Conclusão: um modelo para este século
Como você já deve ter percebido, Nouwen concentrou seus escritos no fracasso e nas imperfeições, falando de dores, tristezas, perdas e feridas constantemente presentes em sua vida, arriscando-se a gerar comentários e críticas depreciativas daqueles que não aceitam essa compreensão, assim como eu estou me arriscando nesse momento ao expor seu pensamento de maneira concorde. Michael Ford, biógrafo de Nouwen, e o escritor Philip Yancey, que dedicou um capítulo do livro Alma Sobrevivente exclusivamente para falar de sua admiração por Nouwen e apontá-lo com um de seus mentores, afirmam que esse “espinho na carne”, essa profunda dor que ele dizia “encarar nos olhos” e sobre a qual fazia questão de falar em seus textos, possivelmente era resultante de uma homossexualidade reprimida e, não sem muitas lutas, rejeitada. Enfim, o fato mais importante a se tratar com isso é que todos nós possuímos feridas; algumas estão expostas, outras escondemos o máximo para que ninguém descubra, nos julgue ou aponte-nos como sendo “menos espirituais” por isso. Outras, quem sabe ainda estão obscuras, num campo menos conhecido de nossas vidas. Eu mesmo, tenho que reconhecer, não estou acostumado e nem gosto de falar de minhas próprias mazelas, nem tampouco de expô-las para que os outros vejam. Mas aprendi com Nouwen que “defeitos e fidelidade não suplantam um ao outro, mas coexistem”. Com Philip Yancey, falando sobre Nouwen, também testemunho meu aprendizado de que sofrimento e alegria podem caminhar juntos, que Deus pode usar todas as situações de nossa vida, até mesmo a dor que nunca vai embora (YANCEY, 2004, p. 328).
E porque esta espécie de ministro, defendida por Nouwen, pode ser chamado de um “ministro curador”, ou um “ferido que cura feridas”? Vou deixar com que Nouwen mesmo responda com suas palavras, escritas no livro O Sofrimento que Cura::
É curador porque afasta a falsa ilusão de que integridade pode ser dada de um ser para outro. É curador porque não extrai a solidão e a dor do outro, mas convida a reconhecer sua solidão em um plano que possa ser partilhada. Muitas pessoas nesta vida sofrem porque estão procurando ansiosamente pelo companheiro, pelo evento ou encontro que as livrará da solidão. Mas, quando entram em uma casa de real hospitalidade, percebem logo que seus próprios ferimentos devem ser entendidos não como fontes de desespero e amargura, mas como sinais de que têm que caminhar para frente, obedecendo aos sons do chamado de seus próprios ferimentos (2001, p. 133).
Quero terminar, citando uma canção do Stênio Marcius, que por sua vez se remete a essa profunda poesia da agonia da vida escrita pelo apóstolo Paulo em 2Co. 12:7-10, diz assim:
Às vezes parece que estou só e vencido, mas ao olhar vejo o meu Senhor, olhando para mim e dizendo, dizendo assim: a minha graça, a minha graça te basta, te basta, te basta; Porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. A minha graça te basta, te basta, te basta, porque quando sou fraco é que sou forte, que sou forte, que sou forte.
Jonathan Menezes

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Afinal para que servem os pés?


Aos 20 anos de idade, recém casada, quebrei meu pé pela primeira vez ao descer de um ônibus.
Ai que dor! Terrível!
Jovem e sem paciencia fiquei engessada um terço do tempo e zás! Sem gesso estava pronta para outra.
Anos mais tarde, mais velha, mais ajuizada, quebrei o pé novamente. Dessa vez suportei os 45 dias de molho.
Passam-se se os dias. Cair e dobrar o pé, minha diversão favorita(rsrsrs...) Vira e mexe estou com ele doendo ou enfaixado.
Ano passado torci o pé ao ir para a formatura de uma amiga. A bota impediu que quebrasse e segurou a dor. Quando a tirei, socorro! O pé estava um bola. Alguns dias enfaixada, outros tanto de licença e pronta para recomeçar. Em termos. O pé sempre doía. Não só o pé. Também a perna.
Um dia desprentenciosamente assistindo ao programa Show da fé o missionário disse que iria orar para os problemas nos pés. Não deu outra, eu lá de pé, na frente tv, recebi a oraçaõ. Para os que creêm nenhuma surpresa. O pé bonzinho no dia seguinte. Acordei e não senti nada. Uai! Curada!
Pensam que acabou? Nada! Uma semana depois torço o pé novamente. Lá vai a mula manquinha para o ortopedista outra vez. Nada sério. Só uma dorzinha chata que ficou incomodando. Outa vez lá vem o missionario. Orando pelo que? Adivinhem? Acertaram, e eu de novo. Dessa vez o desaparecimento da dor não foi tão imediato. Mas eu não acredito em coincindencia e sim no poder de Deus. Portanto creio na benção da cura e oro para que o anjos do Senhor me sustentem para que eu não caia novamente. Não tão depressa(rsrsrs). O Senhor abençoe a todos.

Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!(salmo 57.7)

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Vencendo dificuldades

O filho sábio ouve a correção do pai, mas o escarnecedor não ouve a repreensão(Provérbios 13:1)


Meu maior defeito, nos tranquilos dias da infância, consistia em desanimar com demasiada facilidade quando uma tarefa qualquer me parecia difícil. Eu podia ser tudo, menos um menino persistente. Foi quando, numa noite, meu pai entregou-me uma tabuazinha de pequena espessura e um canivete, e me pediu que, com este, riscasse uma linha a toda largura da tábua. Obedecí a suas instruções, e, em seguida, tábua e canivete foram trancados na escrivaninha de papai. A mesma coisa foi repetida todas as noites seguintes; ao fim de uma semana eu não aguentava mais de curiosidade. A história continuava. Toda noite eu tinha que riscar com o canivete, uma vez, pelo sulco que se aprofundava. Chegou afinal um dia em que não havia mais mais sulco. Meu último e leve esforço cortara a tábua em duas. Papai olhou longamente para mim, e depois disse: - Você nunca acreditaria que isto fosse possível, com tão pouco esforço, não é verdade? Pois o êxito ou fracasso de sua vida não depende tanto de quanta força você põe numa tentativa, mas da persistência no que faz. Foi essa uma lição-de-coisas impossivel de esquecer, e que mesmo um garoto de dez anos podia aproveitar.
Relato de: N. Semonoff - Londres(sitededicas.com)

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Ensinamentos Bíblicos

O Evangelho de Jesus Cristo precisa dos cristãos para ser espalhado por toda parte. Só assim cumpriremos a vontade de Deus e apressaremos a vinda do Senhor Jesus. Maranata!

"Onde aprende o cristão os aspectos básicos do Cristianismo? Os ensinamentos Cristãos vêm das Escrituras. A Bíblia diz em 2 Timóteo 3:16 “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça.” As doutrinas ou ensinamentos bíblicos são transmitidos de crente a crente. A Bíblia diz em 2 Timóteo 2:2 “E o que de mim ouviste de muitas testemunhas, transmite-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.”

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Um pouco de filosofia não faz mal a ninguém.



O que é ética

A origem da palavra ética vem do grego “ethos”, que quer dizer o modo de ser, o caráter. Os romanos traduziram o “ethos” grego, para o latim “mos” (ou no plural “mores”), que quer dizer costume, de onde vem a palavra moral. Tanto “ethos” (caráter) como “mos” (costume) indicam um tipo de comportamento propriamente humano que não é natural, o homem não nasce com ele como se fosse um instinto, mas que é “adquirido ou conquistado por hábito” (VÁZQUEZ). Portanto, ética e moral, pela própria etimologia, diz respeito a uma realidade humana que é construída histórica e socialmente a partir das relações coletivas dos seres humanos nas sociedades onde nascem e vivem.
No nosso dia-a-dia não fazemos distinção entre ética e moral, usamos as duas palavras como sinônimos. Mas os estudiosos da questão fazem uma distinção entre as duas palavras. Assim, a moral é definida como o conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social. A moral é normativa. Enquanto a ética é definida como a teoria, o conhecimento ou a ciência do comportamento moral, que busca explicar, compreender, justificar e criticar a moral ou as morais de uma sociedade. A ética é filosófica e científica.
“Nenhum homem é uma ilha”. Esta famosa frase do filósofo inglês Thomas Morus, ajuda-nos a compreender que a vida humana é convívio. Para o ser humano viver é conviver. É justamente na convivência, na vida social e comunitária, que o ser humano se descobre e se realiza enquanto um ser moral e ético. É na relação com o outro que surgem os problemas e as indagações morais: o que devo fazer? Como agir em determinada situação? Como comportar-me perante o outro? Diante da corrupção e das injustiças, o que fazer?
Portanto, constantemente no nosso cotidiano encontramos situações que nos colocam problemas morais. São problemas práticos e concretos da nossa vida em sociedade, ou seja, problemas que dizem respeito às nossas decisões, escolhas, ações e comportamentos - os quais exigem uma avaliação, um julgamento, um juízo de valor entre o que socialmente é considerado bom ou mau, justo ou injusto, certo ou errado, pela moral vigente.
O problema é que não costumamos refletir e buscar os “porquês” de nossas escolhas, dos comportamentos, dos valores. Agimos por força do hábito, dos costumes e da tradição, tendendo à naturalizar a realidade social, política, econômica e cultural. Com isto, perdemos nossa capacidade critica diante da realidade. Em outras palavras, não costumamos fazer ética, pois não fazemos a crítica, nem buscamos compreender e explicitar a nossa realidade moral.
No Brasil, encontramos vários exemplos para o que afirmamos acima. Historicamente marcada pelas injustiças sócio-econômicas, pelo preconceito racial e sexual, pela exploração da mão-de-obra infantil, pelo “jeitinho” e a “lei de Gerson”, etc, etc. A realidade brasileira nos coloca diante de problemas éticos bastante sérios. Contudo, já estamos por demais acostumados com nossas misérias de toda ordem.
Naturalizamos a injustiça e consideramos normal conviver lado a lado as mansôes e os barracos, as crianças e os mendigos nas ruas; achamos inteligente e esperto levar vantagem em tudo e tendemos a considerar como sendo etário quem procura ser honesto. Na vida pública, exemplos é o que não faltam na nossa história recente: “anões do orçamento”, impeachment de presidente por corrupção, compras de parlamentares para a reeleição, os medicamentos "b o", máfia do crime organizado, desvio do Fundef, etc. etc.
Não sem motivos fala-se numa crise ética, já que tal realidade não pode ser reduzida tão somente ao campo político-econômico. Envolve questões de valor, de convivência, de consciência, de justiça. Envolve vidas humanas. Onde há vida humana em jogo, impõem-se necessariamente um problema ético. O homem, enquanto ser ético, enxerga o seu semelhante, não lhe é indiferente. O apelo que o outro me lança é de ser tratado como gente e não como coisa ou bicho. Neste sentido, a Ética vem denunciar toda realidade onde o ser humano é coisificado e animalizado, ou seja, onde o ser humano concreto é desrespeitado na sua condição humana. (coisas da Internet)

sábado, 8 de setembro de 2007

( Imagem de minha cidade - BH)
A arte de ser sábio é a arte de saber o que tolerar. (Willian James)

sexta-feira, 7 de setembro de 2007


Sou Feliz com Jesus (Hino nº: 398 do Cantor Cristão)


Se Paz a mais doce me deres gozar,

Se dor a mais forte sofrer,

Oh seja o que for,

Tu me fazes saber,

Que feliz com Jesus sempre sou!

Sou feliz com Jesus!

Sou feliz com Jesus meu Senhor!

Embora me assalte o cruel Satanaz,

E ataque com vis tentações;

Oh, Certo eu estou,

Apesar de aflições,

Que feliz eu serei com Jesus!

Sou feliz com Jesus!

Sou feliz com Jesus meu Senhor!

Meu triste pecado , Por meu Salvador,

Foi pago de um modo cabal;

Valeu-me o Senhor,

Oh, Mercê sem igual!

Sou feliz!
Graças dou a Jesus!
Sou feliz com Jesus!

Sou feliz com Jesus meu Senhor!

A vinda eu anseio do meu Salvador;

Em breve virá me levar.

Ao céu onde eu vou

Para sempre morar

Com remidos na Luz do Senhor!

Sou feliz com Jesus!

Sou feliz com Jesus meu Senhor!

Autor - Letra original inglesa: Horatio Gates Spafford.

Histórico: Em 1873, Horatio Gates Spafford, presbiteriano e advogado em Chicago, com sua esposa e suas quatro filhas planejou uma viagem para descanso na Europa. Mas problemas de negócios imprevistos forçaram Spafford a adiar sua partida; sua esposa e as filhas viajaram em novembro de 1873; numa colisão com outro navio, o "Ville du Havre" naufragou no Oceano Atlântico, tendo morrido as filhas e sido resgatada a esposa, que enviou uma mensagem telegráfica para Spafford: "Saved alone" (Salva, sozinha). Spafford escreveu a letra deste hino quando outro navio, que o transportava para a Inglaterra, chegou perto do local da tragédia.
Em 1876, Philip Paul Bliss, que musicou a letra de Spafford, ia com a esposa para Chicago de trem, que caiu de uma ponte e incendiou-se.
Na tentativa de resgatar sua esposa, Bliss morreu afogado no rio.
Horatio e a esposa em 1881 foram morar em Jerusalém, onde tiveram sua quinta filha, Bertha Spafford Vester, que fundou um lar para cranças abandonadas.
Anne Grace Lind, neta de Spafford, guardou a quinta estrofe do hino, descoberta em 1995, com o seguinte texto:
"Prá mim só importa Cristo prá viver. Se o Jordão ameaçar me afogar. Oh! Não sofrerei, pois, na morte e na vida, Tu me darás Tua paz!" (ver: "O Batista Pioneiro", março de 1996; "Notícias de Israel", n°.11/95).

Amizade não se vende nem se compra, se conquista



Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira lata branco e preto que atendia pelo nome de Malhado. Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito com sobras de comida dos mais abastados.Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras. Serapião era conhecido como um homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade. Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranqüilo, mesmo quando não havia recebido nem um pouco de comida. Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava, alguém lhe estendia uma porção de alimentos. Serapião agradecia e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava. Tudo que ganhava, dava primeiro para o malhado, que, paciente, comia e ficava a esperar por mais um pouco. Não tinha onde dormir, onde anoiteciam, lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte do ribeirão Bonito e, ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte. Aquela figura me deixava sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor que Serapião levava. Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas fui bater um papo com o velho Serapião. Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, o que Serapião, não sabia. Dizia não ter idéia, pois se encontraram um certo dia quando ambos andavam a toa pelas ruas.- Nossa amizade começou com um pedaço de pão - disse o mendigo. Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu abanando o rabo, e daí, não me largou mais. Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso.- Como vocês se ajudam? Perguntei.- Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode. Continuando a conversa, perguntei:- Serapião, você tem algum desejo de vida?- Sim, respondeu ele - tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que a Zezé vende ali na esquina.- Só isso? Indaguei.- É, no momento é só isso que eu desejo.- Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo. Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo. Voltei e lhe entreguei. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o Malhado, e comeu o pão com os temperos. Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço.- Por que você deu para o Malhado logo a salsicha? - Perguntei intrigado. Ele, com a boca cheia, respondeu:- Para o melhor amigo, o melhor pedaço. E continuou comendo, alegre e satisfeito. Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado e saí pensando com meus botões: Aprendi alguma coisa hoje. Como é bom ter amigos. Pessoas em que possamos confiar. E saber reconhecer neles o seu real valor, agindo em consonância. Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal. Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita:"PARA O MELHOR AMIGO O MELHOR PEDAÇO".

segunda-feira, 3 de setembro de 2007


Hoje não é dia das mães nem nada, mas quem sabe alguma mãe desanimada esteja lendo este blog e pensando que deixou alguma coisa para trás por não ter estudado tanto quanto queria, não trabalhar fora, ou quem sabe, por não ver o seu trabalho valorizado. Então vai esse texto para você pensar no seu valor e dispêndio de energia a cada dia no cuidado do marido, filhos e casa.


Ser mãe
(Desconhecido)
Uma mulher chamada Ana foi renovar sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era sua profissão. Ela hesitou, sem saber como se classificar.
"O que eu pergunto é se tem algum trabalho", insistiu o funcionário.
"Claro que tenho um trabalho" exclamou Ana. "Sou mãe!"
"Nós não consideramos mãe um trabalho. Vou colocar dona de casa", disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.
"Qual é a sua ocupação?" perguntou. Não sei o que me fez dizer isto. As palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: "Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas."
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar pra o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
"Posso perguntar" disse-me ela com novo interesse "o que faz exatamente?"
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder: "Desenvolvo um programa de longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?). O grau de exigência é a nível de 14 horas por dia (para não dizer 24)"
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu-me a porta.
Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 3. Do andar de cima, pude ouvir meu novo experimento - um bebê de seis meses - testando uma nova tonalidade de voz.
Senti-me triunfante!
Maternidade... que carreira gloriosa! Assim, as avós deviam ser chamadas Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas, as bisavós Doutora-Executiva-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas e as tias Doutora-Assistente.

sábado, 1 de setembro de 2007

A propósito de Jesus Cristo


Cristo significa "Ungido" e é a tradução grega de "Messias"
O Salvador do mundo, o Messias. Nos tempos do novo testamento Yeshûa', "Jesus", era um nome comummente atribuído aos rapazes judeus. Expressava a fé dos pais em Deus e na Sua promessa n'Aquele que traria salvação a Israel. O anjo Gabriel instruiu José a dar ao primogénito de Maria este nome, e a razão dada para esta ordem era, "Ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mt 1:21). "Cristo" não era um nome pessoal pelo qual as pessoas O conheciam enquanto esteve na terra, mas um título usado para O identificar como Aquele em quem as profecias messiânicas do Velho Testamento se tinham cumprido. Para aqueles que acreditavam n'Ele como enviado por Deus Ele era o Cristo, isto é, o Messias, o "ungido" por Deus para ser o Salvador do mundo. Quando usados simultaneamente, como em Mt 1:18; Mt 16:20; Mc 1:1, os 2 nomes Jesus e Cristo constituem uma confissão de fé de que Jesus de Nazaré, o Filho de Maria, é de facto o Cristo, o Messias (Mt 1:1; At 2:38). Jesus possuía também o título Emanuel, "Deus connosco", em reconhecimento da Sua divindade e nascimento de uma virgem (Mt 1:23; conforme. Is 7:14; Is 9:6, 7). Cristo designava-se habitualmente "Filho do homem" (Mc 2:10; etc. ), uma expressão nunca usada por outros quando falando sobre ou com Ele. Ao usar este título, que parece ter implicações messiânicas, Jesus acentuava a Sua humanidade, referindo-se a Si mesmo como a Semente prometida de Gn 3:15; Gn 22:18; cf. Gl 3:16. Jesus raramente utilizou o título "Filho de Deus", que realça a Sua divindade (Jo 9:35-37; Jo 10:36), embora tenha várias vezes referido Deus como o Seu Pai (Mt 16:17; etc.). No entanto, o Pai tratou-O por Filho (Lc 3:22; Lc 9:35), e João Baptista (Jo 1:34) e os discípulos (Mt 14:33; Mt 16:16), "Filho de Deus". Jesus afirmava que Deus era Seu Pai de uma maneira especial, e mais tarde o Seu reconhecimento que Ele era o Filho de Deus, permitiu aos judeus garantirem a Sua condenação e morte (Lc 22:70, 71). Gabriel explicou que Jesus seria chamado Filho de Deus em virtude do Seu nascimento em Maria pelo poder do Espírito Santo (Lc 1:35; cf. Hb 1:5), e Paulo declarou que a ressurreição dos mortos O designou "Filho de Deus" em poder (Rm 1:4). Os Seus discípulos frequentemente se dirigiam a Ele como "Mestre" (Mc 4:38; Mc 9:38; etc.), e eventualmente, em reconhecimento da Sua divindade, como "Senhor" (Jo 14:5, 8; Jo 20:28). O termo "filho de David" era uma designação Messiânica popular usada por governantes e pessoas comuns (Mt 12:23; Mt 22:42; Mc 12:35; etc.) como uma expressão que revelava esperança do livramento da opressão política. (Jesusvoltará.com.br)

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Humor


A boa Notícia



A vida está cheia de prazeres


Esta vida está cheia de prazeres. Sexo, drogas, carros, bebidas, dinheiro, poder e por aí vai.
Mas será que há algo melhor que tudo isso?
SIM! Há algo melhor!


É receber o perdão dos pecados e a certeza da vida eterna que Deus tem para te dar. Pois o messias (Jesus) morreu pelos nossos pecados, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia.
Ele te ama! Quer receber agora o perdão de todos os seus pecados?


TODO HOMEM É PECADOR, E O PECADO SEPARA O HOMEM DE DEUS!


Não há um homem justo sobre a terra. Mesmo que faça o bem ele peca e portanto está separado de Deus que é Santo.


VOCÊ PRECISA RECEBER JESUS CRISTO COMO SALVADOR PESSOAL!


Jesus foi o único homem que fez o bem, nunca pecou e voluntariamente deu a vida pelos pecadores para que todos os que o receberem sejam perdoados e feitos filhos de Deus.


VOCÊ PODE RECEBER O PERDÃO DOS SEUS PECADOS E A SALVAÇÃO AGORA MESMO!


É simples. Basta falar com Deus, aí na frente do computador mesmo. Repita esta oração:
"Querido Senhor Jesus, reconheço agora que sou pecador. Aceito o teu sacrifício na cruz do calvário. Abro meu coração e te recebo como meu Senhor e Salvador. Perdoa meus pecados, me dá o teu Santo Espírito, escreve meu nome no livro da vida e faz de mim uma nova criatura".(Fonte Aleluia.com.br)

sexta-feira, 24 de agosto de 2007



Conselhos de Bill Gates


(Se alguém ainda não sabe, o Bill Gates é o fundador da Microsoft - Foto cedida por Tiago Brito)


Para qualquer pessoa com filhos de qualquer idade ou qualquer pessoa que já foi criança, aqui estão alguns conselhos de Bill Gates em uma conferência de uma escola secundária sobre coisas que estudantes não aprenderiam na escola. Ele fala sobre como a política do "sentir-se bem" tem criado uma geração de crianças sem conceito da realidade e como esta política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola.

1.A vida não é fácil — acostume-se com isso.

2.O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.

3.Você não ganhará R$20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.

4.Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.

5.Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.

6.Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.

7.Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.

8.Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido… RUA!!! Faça certo da primeira vez!

9.A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

10.Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.

11.Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.
Espero que esse artigo possa ajuda-lo em sua decisão por Jesus Cristo. Que o Senhor abençoe a todos.(sannery)

Cristianismo


Como que uma pessoa se torna cristã? Tendo uma relação pessoal com Deus. A Bíblia diz em João 17:3 “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste.” Quando uma pessoa se torna cristã, começa a mudar como resultado de ouvir o evangelho. A Bíblia diz em Atos 2:37-38 “E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.” O fato de tornar-se cristão é uma questão pessoal e pública. A Bíblia diz em Romanos 10:8-10 “Mas que diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé, que pregamos. Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.” É importante que uma pessoa entenda que “crer” em Cristo é mais que ter uma opinião.Uma pessoa precisa do Espírito Santo para viver uma vida Cristã. A Bíblia diz em Romanos 8:9 “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” O Cristianismo anima as pessoas a investigarem de uma forma honesta. A Bíblia diz em Lucas 1:3-4 “Também a mim, depois de haver investido tudo cuidadosamente desde o começo, pareceu-me bem, ó excelentíssimo Teófilo, escrever-te uma narração em ordem, para que conheças plenamente a verdade das coisas em que foste instruído.”(jesusvoltará.com.br)

sábado, 18 de agosto de 2007

(Igreja Batista em Diamantina- Brasil)



História da Igreja Batista

A Igreja Batista é uma denominação Protestante de origem Anglo-Americana. Está presente em quase todos os países do globo, tendo aproximadamente 44 milhões de membros.
Origem

A história academicamente aceita sobre a origem da Igreja Batista é a sua incepção como um grupo de dissidentes ingleses no século XVII. A igreja nasceu quando grupo de refugiados ingleses que foram para a Holanda em busca da liberdade religiosa em 1608, liderados por John Smyth, um clérigo e Thomas Helwys, um advogado, organizaram em Amsterdã, em 1609 uma igreja de doutrina batista.
John Smyth discordava da política e doutrina da Igreja Anglicana e examinando a Bíblia, creu na necessidade de batizar-se por imersão, o que fez e em seguida batizaram os demais fundadores da igreja, constituindo-se assim a primeira igreja organizada.
Depois da morte de John Smyth e da decisão de Thomas Helwys e seus seguidores de regressarem para a Inglaterra, a igreja organizada na Holanda desfez-se e parte dos seus membros uniram-se aos Mennonitas. Thomas Helwys organizou a Igreja Batista em Spitalfields, nos arredores de Londres, em 1612.
A perseguição aos batistas e a outros dissidentes ingleses, fez com que muitos emigrassem. O mais famoso foi John Bunyan, que escreveu sua obra-prima O Peregrino enquanto estava preso.
Nos Estados Unidos a Igreja Batista nasceu através de Roger Williams, que organizou a Primeira Igreja Batista de Providence em 1639, na colônia que ele fundou com o nome de Rhode Island, e John Clark que organizou a Igreja Batista de Newport, também em Rhode Island em 1648. Em terras americanas os batistas cresceram principalmente no Sul, onde hoje sua principal denominação, a Convenção Batista do Sul, conta com quase 15 milhões de membros.
Existem ainda outras teorias sobre a origem dos Batistas, mas que são rejeitadas pela historiografia oficial. São elas a teoria de sucessão apostólica e a teoria Anabaptista. Ambas são rejeitadas pelos historiadores batistas Henry C. Vedder e Robert G. Torbet.
A teoria de sucessão apostólica postula que os batistas atuais descendem de João Batista e que a igreja continuou através de uma sucessão de igrejas (ou grupos) que batizavam apenas adultos, como os montanistas, novacianos, donatistas, paulícianos, bogomilos, albigenses e cátaros, valdenses e anabatistas. Os Batistas Landmarkistas utilizam este ponto de vista para se auto-proclamar única igreja verdadeira.
Essa teoria apresenta alguns problemas, como o fato que grupos como bogomilos e cátaros seguiam doutrinas gnósticas e o gnosticismo é contrário às doutrinas batistas de hoje. Também, alguns desses grupos que sobrevivem até o presente, igrejas como a dos valdenses (que desde a Reforma é uma denominação Calvinista) ou dos paulicianos, não se identificam com os batistas.
A teoria anabatista é aquela que afirma que os batistas descendem dos anabatistas, que pregaram sua mensagem no período da Reforma Protestante. O evento mais citado para apoiar essa teoria foi o contato que John Smyth e Thomas Helwys com os menonitas na Holanda. Todavia, além de em 1624 as cinco igrejas batistas existentes em Londres terem publicado um anátema contra as doutrinas anabatistas, também os Anabatistas modernos rejeitam ser denominados Batistas e há pouca relação entre os dois grupos.


Ambos grupos possuem algumas similiaridades:

Crença no Batismo adulto e voluntário;
Visão do Batismo e da Santa Ceia como símbolos;
Separação da Igreja e Estado.

Existem algumas diferenças entre os Batistas e os Anabatistas modernos (por exemplo, os Mennonitas):

Os Anabatistas normalmente praticam o Batismo adulto por infusão e não por imersão como os Batistas;
Os Anabatistas são pacifistas extremos e recusam a jurar;
Os Anabatistas crêem em uma doutrina semi-nestoriana sobre a Natureza de Cristo, que não recebeu nenhuma parte humana de Maria;
Os Anabatistas enfatizam a vida comunal enquanto os Batistas a Liberdade Individual;
Os Anabatistas recusam a participar do Estado, enquanto os Batistas podem ser funcionários públicos, prestar serviço militar, possuir cargos políticos;
Os Anabatistas creêm em um estado de sono da alma entre a morte e a ressurreição;
Os Anabatistas creêm no Livre-Arbítrio, enquanto os Batistas tendem ao Calvinismo ou ao Arminianismo, em matéria de Salvação;
Expansão Mundial

Em 1791, um jovem pastor inglês chamado William Carey criou a Sociedade de Missões no Estrangeiro, para dar suporte no envio de missionários, sendo a Índia o primeiro campo missionário.
A Igreja Congregacional Americana enviou Adoniram e Ana Judson em 1812, para evangelizar a Índia, com destino a Calcutá. O casal encontrou-se com o missionário Batista William Carey e seu grupo de pastores, e aceitou a doutrina de imersão dos Batistas e foram batizados pelo Pastor William Ward. Outro missionário Congregacional, também enviado a Índia, Luther Rice tornou-se Batista. Os Judsons permaneceram na Birmânia, atual Myanmar, e Luther Rice voltou aos Estados Unidos para mobilizar os Batistas para a obra missionária. Consequentemente em maio de 1814, foi funda uma Convenção em Filadélfia com o nome de "Convenção Geral da Denominação Batista nos Estados Unidos para Missões no Estrangeiro". Desde então missionários batistas foram enviados à América Latina, África, Ásia e Europa.

Batistas no Brasil
Em 1860 Thomas Jefferson Bowen, missionário enviado ao Brasil pela Junta de Richmond, associação de igrejas batistas do Sul dos Estados Unidos, aportou na cidade do Rio de Janeiro. Bowen havia sido missionário na África e pregava para os escravos, já que conhecia a língua iorubá. Porém foi impedido pelas autoridades de propagar a doutrina Batista no Brasil e Bowen acabou ficando no Brasil por apenas nove meses.
A Guerra Civil Americana (1859-1865), entre os estados do Norte e do Sul dos EUA, fez que milhares de imigrantes sulistas americanos viessem para o Brasil, estabelecendo-se principalmente em Santa Bárbara D'Oeste, Piracicaba e Americana, no interior paulista.
Em 1882 foi organizada a Primeira Igreja Batista de Salvador, com objetivo de evangelizar os brasileiros, pelos casais de missionários batistas norte-americanos, Willian Buck Bagby e Anne Luther Bagby; Zacharias Clay Taylor, Kate Stevens Crawford Taylor, e auxiliados pelo ex-padre Antonio Teixeira de Albuquerque, batizado em Santa Bárbara D'Oeste.
Em 1907 foi realizada em Salvador a primeira Convenção Batista Brasileira cujo presidente foi Francisco Fulgêncio Soren. Já nesta convenção foi tratado o assunto do trabalho missionário, discutindo-se o envio de missionário para Portugal, Chile e África. A Unidade foi rompida na década de 50, com surgimento de grupos batistas de aspectos pentecostais e de grupos conservadores.
Hoje, a Convenção Batista Brasileira possui 800.000 fiéis, servidos por 5.890 Pastores, atuando em 5.554 Templos. E já existem várias outras convenções batistas no Brasil e o número das igrejas autônomas e independentes já é maior que as filiadas à CBB. Determinadas convenções agregam os pentecostais e outras os neopentecostais.
Na área da Educação Teológico-ministerial, três são os seminários oficiais Batistas: o Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (Recife, PE), o primeiro a ser organizado; o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, (Rio de Janeiro, RJ), e o Seminário Teológico Batista Equatorial (Belém, PA). Todos oferecem cursos de graduação (Bacharelado) e pós-graduação (Mestrado). Os dois primeiros oferecem Doutorado em Teologia.
A Convenção Batista Nacional nasceu em 1958 quando alguns batistas receberam o batismo pentecostal em Belo Horizonte. Em 1967, o Pr. Enéas Tognini organizou a CBN (Convenção Batista Nacional), reunindo 60 igrejas. Grande parte destas igrejas denominam-se "Batistas Renovados". Hoje, a CBN, segundo o IBGE, conta com 1479 Igrejas organizadas, 1208 congregações ou missões, e 290.827 membros espalhados pelo Brasil (Dados de 2003).
As Igrejas Batistas Independentes no Brasil têm a sua origem no trabalho da Missão de Örebro, um movimento Pentecostal-Batista na Suécia e Noruega. O missionário Erik Jansson veio em 1912 para atender colonos suecos residentes no município de Guarani, Rio Grande do Sul, mais tarde espalharam-se por outros estados.
A partir da década de 1930 surgiram grupos de cunho mais conservador, como a Igreja Batista Conservadora, a Igreja Batista Bíblica e a Igreja Batista Regular.
No final da década de 1990 surgiram grupos batistas que praticam reuniões domésticas, chamados de "igreja em células", conhecida como G12 ou M12, com características neopentecostais. Os exemplos mais famosos são o Ministério Internacional da Restauração (MIR), liderado por Renê Terra Nova, com sede em Manaus, clamando ter mais de 80.000 membros e a Igreja Batista da Lagoinha, de Belo Horizonte, clamando ter mais de 40.000 membros, difundida principalmente através de sua banda Diante do Trono.
Existe ainda a Igreja Batista do Sétimo Dia, cuja diferença em relação aos outros batistas está na guarda do sábado.
O SBTe, mantém convênio com a Convenção das: Igrejas Batistas Pentecostal do Brasil e Exterior - CBPB e Igrejas Batistas Tradicionais do Brasil e do Exterior - CIBBE, e, está credenciado a ministrar Curso para Formação de Pastor e os demais relacionados, visto que é um seminário interdenominacional onde não se discute usos e costumes, apenas divulga e ensina a sã doutrina e como crescer a igreja.
Os batistas pentecostais têm crescido muito, principalmente em países do terceiro mundo, visto que procura apresentar uma dinâmica avançada de terapia psicológica, além de soluções de curas e libertação espiritual.

Batistas em Portugal
Em Portugal os Batistas estão presentes desde o século XIX, quando missionários e expatriados britânicos fundaram a igreja no país.
Estão agrupados na Associação das Igrejas Batistas Portuguesas (19 igrejas); Convenção Baptista Portuguesa]] (90 igrejas); Igrejas Batistas do Carreiro (12 igrejas); Igrejas Batistas Independentes (grupo pentecostal-batista escandinavo, 3 igrejas) e outras congregações independentes.
Batistas em outros países de fala Portuguesa(Dados de 2004)
Igreja Evangélica Baptista de Angola - 300 congregações com 90,000 membros.
Convenção Baptista de Angola - 315 congregações com 31,000 membros.
Igreja Baptista Livre em Angola - 45 congregações com 17,123 membros.
Associação Baptista de Macau - 6 congregações com 750 membros. Convenção Baptista de Moçambique - 78 congregações com 25,000 membros.

Doutrina
Doutrinariamente, os Batistas possuem algumas particularidades:
Crença no Batismo Adulto por imersão - assim como os Anabatistas eles crêem que o batismo seja uma ordenança para as pessoas adultas (ordenança, para os batistas, é diferente de sacramento: deve ser obedecida, mas é apenas ato simbólico e não obrigatório para salvação), que deve ser respeitada a menos que o indivíduo não tenha oportunidade de ser batizado. A diferença em relação aos Anabatistas, é que os Batistas praticam o batismo por imersão.
Separação entre Igreja e Estado - antes mesmo do Iluminismo, já havia a consciência da separação entre Igreja e Estado entre os batistas.
Liberdade de Consciência do Indivíduo - o crente deve escolher por sua própria consciência a servir a Deus, e não por pressão estatal ou de Igreja Estabelecida.
Autonomia das Igrejas locais - como os Batistas originaram do Congregacionalismo, enfatizam a autonomia total das comunidades locais, que podem agrupar-se em convenções. A exceção são os Batistas Reformados, que originaram do Presbiterianismo e dos Batistas Episcopais, que surgiram de missões anglicanas no Zaire.

Batistas Famosos

Pastores:Billy Graham, Martin Luther King, C. H. Spurgeon, John Bunyan
Celebridades: Johnny Cash, John Grisham, Jéssica Simpson
Presidentes:Warren G. Harding, Harry S. Truman, Jimmy Carter, Bill Clinton
Outros: John Davison Rockefeller, Magnata de petróleo Norte-Americano, Filantropo.
(Fonte: Convenção Batista Internacional)